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Assessoria Liderança

Você nunca mais será o mesmo

Assuma seu papel na vida. Viva cada ciclo, cada etapa e avance

Gilson Lírio

Há um tempo atrás, em um papo de feedback com um liderado, ouvi dizer:

Eu não me vejo crescendo como foi no início! Hoje sou bastante cobrado pelos resultados e às vezes me pergunto se está valendo a pena. Sinto saudade de quando era apenas um auxiliar, pois fazia o meu trabalho, cumpria meu horário e ia embora. Hoje não é assim. Por isso penso em sair da empresa e buscar algo melhor. 

Esse líder estava a menos de 2 (dois) anos na empresa e já havia sido promovido 3 vezes. Era seu primeiro emprego e teve algumas oportunidades devido a sua competência e espaço de crescimento da organização.

Esse comentário me fez pensar como muitas vezes queremos receber o bônus de um cargo, mas não aceitamos o ônus com o mesmo interesse.

Retornei ao filme do “Homem Aranha” quando Peter Parker, ao ver seu tio Ben falecendo ouve suas últimas palavras: “Com grandes poderes, vem grandes responsabilidades”

Isso é uma verdade em todas as áreas da vida. À medida que vamos amadurecendo, é normal assumirmos responsabilidades, compromissos e, por vezes nos decepcionamos por ver que as coisas não são exatamente como gostaríamos que fossem.

Algumas frases comuns que falamos ou pensamos

Não aguento mais ser criança – quero crescer logo

Não vejo a hora de alcançar a maioridade – isso quando somos adolescentes e não podemos frequentar alguns ambientes ou somos impedidos de dirigir, por exemplo

Logo vou sair de casa e vou fazer tudo do meu jeito.

Ah, se eu fosse o chefe…. Faria tudo diferente. Essas pessoas não enxergam nada!

Vou casar e terei mais liberdade para fazer as coisas

Depois de um tempo….

Quem me dera ser criança de novo. Eu era inocente e não tinha essas preocupações.

Porque não posso voltar aos meus 15 anos? Eu tinha vários colegas bacanas e nos divertíamos tanto. Não tinha conta pra pagar!

Que saudade de quando morava com meus pais. Eu não tinha tanta responsabilidade. Hoje fico cansado e não tenho tempo para tanta coisa a fazer…

Como eu gostaria de não estar na liderança. As pessoas cobram demais, acho que vou enlouquecer.

Que saudade de quando eu era solteiro. Não tinha que dar satisfação da minha vida pra ninguém

Por vezes pensamentos assim nos levam a desistir, pois acreditamos que podemos ser como antes. Mas o tempo passa e nossas experiências nos levam para novos patamares. E não conseguimos voltar a ser o que éramos antes. Podemos deixar de fazer algumas coisas, abrir mão de responsabilidades, etc.; mas nada disso vai nos levar à inocência de antes. Podemos mudar muitas coisas, mas jamais seremos os mesmos que um tempo atrás.

E se quiser crescer, evoluir, esse é o ônus.

A partir do momento que aprendemos algo através de um curso, um livro, um treinamento ou uma atividade, deixamos pra trás a inocência, a ignorância. Temos o bônus do conhecimento, mas o ônus da cobrança.

Saiba usar isso a seu favor. Porque você até pode inutilizar tudo o que aprendeu, mas isso não mudará o fato de que você hoje é diferente de ontem!

Assuma seu papel na vida. Viva cada ciclo, cada etapa e avance. Pratique o que for de melhor e não tenha medo de crescer. 

Se for necessário mudar o curso das coisas para focar no que realmente tem valor, faça isso

Se for para recomeçar, isso não é vergonha nenhuma. Vergonha é não tentar

E se errar? Só erra quem tenta. Lembre-se disso.

Valorize cada momento. Somos frutos das nossas experiências e das nossas decisões.

Um abraço

Fique com Deus

GILSON LÍRIO

Administrador e palestrante

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Enfim, a pandemia acabou! E o que muda?

Enfim, a pandemia acabou! E o que muda?

Dizem que são nos momentos de dificuldades que surgem as grandes oportunidades de evoluirmos. Isso ocorre quando observamos o momento e decidimos olhar para onde nem sempre nos atentamos.

É no momento de dor que percebemos quanto é bom não sentirmos dor.

É até relativamente normal reconhecer o valor de algo ou de alguém quando perdemos

Muitos de nós lembram de virtudes de outros quando cai em si que nunca mais terá contato com aqueles que se foram.

E nesse tempo de pandemia não poderia ser diferente. A Covid 19 espalhou uma sensação de medo, de insegurança, de temor sem precedentes no mundo inteiro. E como é praxe muitas pessoas se entregaram, preferindo não olhar mais para nada. Outras, porém, se prontificaram a apenas culpar os governos e autoridades, enquanto alguém preferiu, mesmo sem ter certeza de nada, olhar o que pode ser feito para amenizar a dor de outras pessoas e até as suas.

Na vida profissional, empresas se reinventaram, a mídia precisou se atualizar diariamente, as igrejas tiveram que utilizar meios que não usavam com frequência, como lives, reuniões on-line, os professores (esses se superaram mais uma vez), foram se adequando a uma realidade diferente, procurando passar o conhecimento a distância. E assim as pessoas vão se reinventando.

Jamais imaginávamos uma vida sem abraços, sem poder se despedir de pessoas amadas, não podendo festejar em grande número ou até comemorar um aniversário ou casamento em grande estilo

Que mal poderia ter alguém se cumprimentar dando as mãos? Ou até utilizar o mesmo gesto para selar um negócio. Lavar tudo que compra? Quando pensávamos em mudar tanto nossa rotina?

Mas surge algo interessante, como sempre. Podemos refletir sobre o que e como estamos fazendo as coisas. Para onde estou olhando e qual meu propósito em estar na terra? Por que uns foram levados por esse mal e outros não?

Tudo isso traz questionamentos que nós, humanos e mortais não sabemos responder. 

Então, a única coisa que podemos ter certeza é que, independente das respostas, é preciso se autoavaliar, pensar sobre o aprendizado que estamos tendo, qual o valor estamos dando às coisas e às pessoas? Quanto estamos despercebidos em relação ao mundo ao nosso redor?

É encantador ver pessoas se preocupando com os outros, ajudando quem se sente desamparado e sem esperança; fazendo mutirões para entregar cestas básicas e outras coisas mais a quem perdeu emprego – e olha que foi muita gente, hein? 

É de se admirar também que muita gente infelizmente aproveita esse momento para se promover na política e outros que ainda conseguem tirar do povo o pouco que tem. Ah, seres humanos, o que esperar de nós?

Mas peço que você pense sobre esse tema: Se você lesse uma notícia com o título: Enfim, a pandemia acabou! Qual seria sua reação?

E quais seriam suas respostas às perguntas abaixo?

  • O que eu aprendi nesse período de pandemia?
  • O que eu ensinei nesse período de pandemia?
  • Quais pessoas anônimas eu ajudei a erguer?
  • Quantas vezes eu estendi a mão e ofereci algo?
  • Consegui valorizar algo além de bens materiais?
  • Procurei estender minha mão e meu ombro a quem eu podia ajudar, mesmo que à distância?
  • O que mudou em relação ao meu sentimento de empatia?
  • Consegui enxergar pessoas não como massa mas como indivíduos?
  • O que mudou na minha maneira de enxergar a vida?
  • Quais atitudes tomarei a partir de agora? Darei sequência às coisas boas que fiz durante o período de quarentena?
  • Vou respeitar mais as pessoas com suas limitações?
  • Darei valor ao que realmente importa?
  • Quem eu vou alcançar com meus dons e talentos?

Afinal, se passamos por uma guerra como essa e não aprendemos nada, a vida não está valendo a pena ser vivida e precisamos urgente entender que precisamos de mudança em nós mesmos.

Sem empatia não passamos de meros egoístas que não enxergamos que somos parte um do outro.

Que as lutas e dificuldades do dia a dia nos ajude a refletir sobre o que somos, para nos tormarmos sempre alguém melhor. Afinal, somos parte de um todo, logo somos seres incompletos, que dependemos um do outro e todos precisamos de Deus!

Um forte abraço e que Deus te abençoe

GILSON LÍRIO

Administrador e consultor de liderança

Fale com a gente: www.flagsolucoes.com/contato

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Não fuja das responsabilidades

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“Quando assumimos o papel de protagonismo, paramos de colocar nossos sonhos nas mãos de outros e começamos a lutar para realizá-los” Gilson Lírio

Nossa vida adulta é fruto de muitas coisas.

Somos fruto do que vivemos nas diversas fases da nossa existência. Nossos medos, anseios, sonhos, são influenciados em grande parte:

  • pelo que enfrentamos em nossa infância,  juventude
  • pelas pessoas que passaram por nossas vidas ou estão nela até hoje
  • pelas nossas decisões

É comum desejarmos uma despensa cheia e variada, principalmente quando não tivemos o suficiente em nossa mesa em fases anteriores.

Muitas vezes não queremos dizer “não” aos nossos filhos porque essa palavra foi uma das que mais ouvimos. Por outro lado, há quem só diz “não” porque foi o que aprendeu a fazer.

Quantas pessoas não conseguem avançar em diversas áreas porque só viveu com gente que se acostumou com o que tinha ou que acredita que não nasceu para viver algo maior ou melhor?

Desde cedo ouvi aquele ditado: Diga-me com andas e eu te direi quem és! Isso é uma grande verdade. Temos e podemos definir com quem andamos ou a quem seguimos. E é nisso que quero me apegar aqui. Com quem você tem andado? Quem tem te influenciado?

Para termos um futuro diferente, precisamos assumir a responsabilidade sobre nossa vida. Não adianta ficar reclamando sobre o que aconteceu no passado. Quantas pessoas viveram situações indesejadas, humilhantes, com nenhum apoio de família, de governo e conseguiram se tornar pessoas respeitadas e exemplos a ser seguidos?

Tudo passa por escolhas e isso nem sempre é fácil. Afinal, toda escolha tem seu bônus e seu ônus.

O simples fato de não querermos tomar uma decisão, já configura uma escolha em si.

Para tomar decisões, sempre temos que abrir mão de algo; para alcançar um objetivo ou tentar algo maior temos que renunciar o que muitas vezes gostamos.

O grande medo é o “tentar”. Mas sem tentar, não sabemos se vai dar certo. E é onde entra nossa responsabilidade.

É mais fácil falarmos que ninguém olha para nós, que somos esquecidos ou incompreendidos; o que muitas vezes não é mentira. Mas ao invés de ficar em posição de vítima, temos oportunidades de mudar de papel. E isso só acontece quando definimos ser protagonistas da nossa própria história.

Quando assumimos o papel de protagonismo, paramos de colocar nossos sonhos nas mãos de outros e começamos a lutar para realizá-los. E como dá sensação de um orgulho bom quando percebemos que estamos avançando para conquistar grandes coisas sabendo que posso ser ajudado pelos outros, mas não entregar o controle da minha vida para eles.

E passo a observar que minha vida é fruto do que vivi, das influências que tive, mas muito mais das minhas decisões.

Percebemos que para eu ajudar alguém independe do que o governo faz por mim ou pelas pessoas.

Assumindo a responsabilidade sobre a minha vida, percebo, por exemplo, que minha carreira não pode estar nas mãos do empregador; que sou eu quem deve correr atrás da minha formação. Ainda que alguém possa me ajudar nisso, sou eu quem deve correr atrás. Com isso começo a analisar o que eu posso fazer, antes de julgar quem não faz. Deixo de colocar no outro culpa por eu não ter ido além. Passo a enxergar as dificuldades como oportunidades para crescer, evoluir e ir além.
Deus nos colocou nessa terra para vivermos coisas incríveis. Ele te dotou de ferramentas extraordinárias e te deixou livre para tomar decisões! Utilize tudo isso para fazer valer o sonho que Ele tem sobre você e viva uma vida extraordinária!

Não terceirize a responsabilidade que é sua! E escreva sua história
Um forte abraço e fique com Deus

Gilson Lírio

Administrador e Gestor Comercial