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Enfim, a pandemia acabou! E o que muda?

Enfim, a pandemia acabou! E o que muda?

Dizem que são nos momentos de dificuldades que surgem as grandes oportunidades de evoluirmos. Isso ocorre quando observamos o momento e decidimos olhar para onde nem sempre nos atentamos.

É no momento de dor que percebemos quanto é bom não sentirmos dor.

É até relativamente normal reconhecer o valor de algo ou de alguém quando perdemos

Muitos de nós lembram de virtudes de outros quando cai em si que nunca mais terá contato com aqueles que se foram.

E nesse tempo de pandemia não poderia ser diferente. A Covid 19 espalhou uma sensação de medo, de insegurança, de temor sem precedentes no mundo inteiro. E como é praxe muitas pessoas se entregaram, preferindo não olhar mais para nada. Outras, porém, se prontificaram a apenas culpar os governos e autoridades, enquanto alguém preferiu, mesmo sem ter certeza de nada, olhar o que pode ser feito para amenizar a dor de outras pessoas e até as suas.

Na vida profissional, empresas se reinventaram, a mídia precisou se atualizar diariamente, as igrejas tiveram que utilizar meios que não usavam com frequência, como lives, reuniões on-line, os professores (esses se superaram mais uma vez), foram se adequando a uma realidade diferente, procurando passar o conhecimento a distância. E assim as pessoas vão se reinventando.

Jamais imaginávamos uma vida sem abraços, sem poder se despedir de pessoas amadas, não podendo festejar em grande número ou até comemorar um aniversário ou casamento em grande estilo

Que mal poderia ter alguém se cumprimentar dando as mãos? Ou até utilizar o mesmo gesto para selar um negócio. Lavar tudo que compra? Quando pensávamos em mudar tanto nossa rotina?

Mas surge algo interessante, como sempre. Podemos refletir sobre o que e como estamos fazendo as coisas. Para onde estou olhando e qual meu propósito em estar na terra? Por que uns foram levados por esse mal e outros não?

Tudo isso traz questionamentos que nós, humanos e mortais não sabemos responder. 

Então, a única coisa que podemos ter certeza é que, independente das respostas, é preciso se autoavaliar, pensar sobre o aprendizado que estamos tendo, qual o valor estamos dando às coisas e às pessoas? Quanto estamos despercebidos em relação ao mundo ao nosso redor?

É encantador ver pessoas se preocupando com os outros, ajudando quem se sente desamparado e sem esperança; fazendo mutirões para entregar cestas básicas e outras coisas mais a quem perdeu emprego – e olha que foi muita gente, hein? 

É de se admirar também que muita gente infelizmente aproveita esse momento para se promover na política e outros que ainda conseguem tirar do povo o pouco que tem. Ah, seres humanos, o que esperar de nós?

Mas peço que você pense sobre esse tema: Se você lesse uma notícia com o título: Enfim, a pandemia acabou! Qual seria sua reação?

E quais seriam suas respostas às perguntas abaixo?

  • O que eu aprendi nesse período de pandemia?
  • O que eu ensinei nesse período de pandemia?
  • Quais pessoas anônimas eu ajudei a erguer?
  • Quantas vezes eu estendi a mão e ofereci algo?
  • Consegui valorizar algo além de bens materiais?
  • Procurei estender minha mão e meu ombro a quem eu podia ajudar, mesmo que à distância?
  • O que mudou em relação ao meu sentimento de empatia?
  • Consegui enxergar pessoas não como massa mas como indivíduos?
  • O que mudou na minha maneira de enxergar a vida?
  • Quais atitudes tomarei a partir de agora? Darei sequência às coisas boas que fiz durante o período de quarentena?
  • Vou respeitar mais as pessoas com suas limitações?
  • Darei valor ao que realmente importa?
  • Quem eu vou alcançar com meus dons e talentos?

Afinal, se passamos por uma guerra como essa e não aprendemos nada, a vida não está valendo a pena ser vivida e precisamos urgente entender que precisamos de mudança em nós mesmos.

Sem empatia não passamos de meros egoístas que não enxergamos que somos parte um do outro.

Que as lutas e dificuldades do dia a dia nos ajude a refletir sobre o que somos, para nos tormarmos sempre alguém melhor. Afinal, somos parte de um todo, logo somos seres incompletos, que dependemos um do outro e todos precisamos de Deus!

Um forte abraço e que Deus te abençoe

GILSON LÍRIO

Administrador e consultor de liderança

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Liderança

Líder é humano. Por isso também erra!

“O grande dilema não é errar, mas como você encara sua humanidade!”

É comum vermos pessoas que ocupam cargos de gestão se justificando, tentando provar a todos que não cometeu uma falha, seres que vivem procurando culpados para tudo. Sempre a culpa é do outro.
Já ouviu o ditado de que chefe não erra, se engana e, se engana é porque alguém o induziu?
Pois é! Muita gente age exatamente dessa forma. Carrega um fardo enorme nos ombros, pois acredita que não pode errar.
Temos uma cultura que massacra quem comete erros!
Imagina um time perdendo uma classificação por causa da ousadia de um técnico. Não demora muito para que aquele que era ovacionado pela torcida começa a ser chamado de “burro”, não é mesmo?
Ouvimos sempre o ditado que diz: Errar é humano! Mas na prática isso nem sempre funciona.
É óbvio que uma pessoa é promovida a uma função de liderança, gestão, etc., devido a sua senioridade, capacidade de influenciar, de lidar com pessoas, ser assertiva nas suas escolhas, mas não pode ser ignorada a disposição de aprender e, ninguém aprende sem cometer equívocos. Um líder não deixa de ser humano.
Quando observamos a Bíblia Sagrada – o livro mais lido do mundo – percebemos grandes deslizes de líderes, desde falhas com a criação com filhos até decisões que afetaram toda uma geração. Será que há um motivo para essas histórias estarem registradas? Claro! Isso é para provar que líder também erra!
O que fazer então?
Ora, o líder deve ter a humildade para reconhecer que errou (quem sabe ao imaginar que seu sonho era o de todos, ou ao tomar uma decisão autoritária, por ter magoado alguém, etc.).
Reconheça sua humanidade e se desculpe, peça perdão, ao invés de procurar culpados.
Saiba que se você for apenas um chefe ou estiver apenas defendendo uma posição, pensará que cada falha é um fracasso, mas se colocar em posição de liderança de fato, saberá que isso foi mais um aprendizado. Isso tirará um peso enorme do seu ombro e, mostrando que é limitado, será mais fácil seus liderados se aproximarem mais de você.
O grande dilema não é errar, mas como você encara sua humanidade!
Pense nisso. Um forte abraço e fique com Deus
Gilson Lírio
Administrador, MBA em Marketing, palestrante, pastor evangélico
11 980455168
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